A cerâmica e os fornos Noborigana

Há mais de 30 anos foi construído o primeiro forno Noborigama em Cunha por  artistas provenientes do Japão, Portugal e S. Paulo, que se instalaram no ex-matadouro da cidade. Atualmente, Cunha possuí a maior concentração de fornos Noborigama do continente Sul-Americano.

O Noborigama é oriundo de uma linhagem de fornos que vem da China, e que adquiriu no Japão seu maior refinamento. Sua construção é ascendente, em degraus normalmente apoiados num declive natural. Os fornos são edificados com tijolos refratários e usa-se barro para vedar as frestas. Uma sucessão de câmaras são interligadas em patamares, terminando na chaminé. A quantidade de Câmaras e suas dimensões permitem que sejam queimadas inúmeras peças numa mesma fornada, garantindo um controle localizado da temperatura e uma economia de combustível.

Destes fornos saem mensalmente cerâmicas utilitárias, esculturas e verdadeiras obras de arte. A diversidade é um dos atrativos do trabalho aqui desenvolvido, elevando a cidade a pólo singular de arte. Os ateliês são um espetáculo de cores, formatos e texturas que encantam a todos os visitantes.

O que trazer na mala

As montanhas vistas dos chalés dão uma boa idéia do que os hóspedes encontrarão para desvendar as atrações turísticas de Cunha: muitas trilhas e trechos íngremes. Um par adequado de tênis ou botas de trekking é o primeiro item que deve constar na mala. A Cachoeira do Pimenta, por exemplo, é uma volumosa cascata formada por três quedas consecutivas e fica a 200 metros da entrada da pousada. Considerando que da entrada da pousada até os chalés são cerca de 500 metros, é bem pertinho... Mas vale a pena lembrar que todo este trecho é montanhoso e seria impossível fazê-lo com sapatos desconfortáveis ou até mesmo chinelos, que causariam muitos escorregões e até alguma lesão. Os pés são as partes mais importantes do corpo em uma caminhada, portanto, deixe o lado “Fashion” para outra oportunidade e encare a Natureza com uma bota ou tênis amaciado. E não se esqueça de meias grossas de algodão, que garantem mais conforto à caminhada.

Para os dias quentes e ensolarados, a bermuda é uma boa opção para se conhecer as cachoeiras, mas para os passeios a cavalo ou para o Parque da Serra do Mar onde as trilhas são mais fechadas, e  os galhos podem machucar a pele,  o ideal são as calças compridas de tactel ou jeans.  

As noites em Cunha durante o verão são sempre frescas e é bom trazer um agasalho leve. No inverno as temperaturas caem, e o ideal é  além de um bom agasalho, algumas camisetas de manga comprida, que poderão ser usadas durante o dia. Nas caminhadas, uma boa tática é que tenhamos duas ou três camadas, pois conforme vai se esquentando, vamos nos livrando das camadas de roupa.

Para complementar a vestimenta não se esqueça de colocar na mala óculos de sol, chapéu ou boné e protetor solar. Na pousada não temos pernilongos, mas para as cachoeiras e trilhas é bom trazer repelente.

As mulheres já devem estar pensando, e quando vou usar aquela roupa nova? Além das caminhadas, temos ótimos restaurantes e os ateliês de cerâmica para serem visitados.  Para estes momentos, tragam aquele vestidinho florido para o verão ou o pulôver lindo que você comprou para enfrentar o inverno. Mas, evite sapatos de salto alto ou de bico fino. E vale preencher a mala com algumas lingeries bem sensuais, já que o lugar é prá lá de romântico. 

Para quem reservou um chalé com hidro, sais de banho ou espumas de banho são itens essenciais para se colocar na mala também. 

Não temos shampoos nos chalés, apenas o sabonete.

Os chalés  possuem secador de cabelo de 1000 W. A voltagem nos chalés é 110 V. 

E por último, não esqueça a máquina fotográfica, porque mais importante do que as roupas, serão as recordações desta natureza impar que serão levadas de volta na mala.